segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Cantinho literário com Allan Jhonny



          Existem histórias que são realmente marcantes, que nos levam a fazer uma auto-análise, nos perguntar se como cristãos estamos fazendo as coisas de maneira correta, se não estamos acomodados em nosso mundo esperando que algo aconteça. As memórias de Charles Finney nos traz este tipo de narrativa, estas foram ditadas pelo próprio a um ex-aluno. Trata-se basicamente de como se deram os avivamentos ocorridos nas cidades onde Charles Finney atuou, ele cita o mínimo possível sua vida pessoal, em nenhum momento cita o nome de suas esposas ou de seus filhos, se restringe ao que em seu olhar é necessário, como no caso da morte de sua primeira esposa e o conforto dado a ele pelo Espírito Santo nessa ocasião, sua preocupação por estar distante muito tempo de sua família ou o ministério de sua segunda esposa no meio das mulheres.
          O relato destes acontecimentos são extraordinários, alguns marcam, outros nos identificamos com, eles são recheados de testemunhos de pessoas que experimentam a conversão e como Finney trabalha para alcançar as vidas, é um exemplo perfeito de como uma vida realmente dedicada a Deus pode marcar uma época.
          No verso do livro tem uma frase citada por Billy Graham: ”Ninguém pode ler estas páginas e não se sentir desafiado pela paixão de Finney pelo evangelismo...”, e realmente é impressionante sua paixão e ousadia, um homem que marcou seu tempo, levou muitos a Cristo em um tempo que o principal meio de comunicação era o jornal e o de transporte era o cavalo, passou por uma crise financeira onde os principais financiadores de seu ministério faliram, perdeu a esposa vítima de tuberculose, lutou a favor da abolição da escravatura e ainda pregava de improviso (um alerta de um professor de teologia da época: “não tente fazer isso, você não é o Finney”). Uma história que nos desafia a fazer mais, mostrando que é possível fazer mais.


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